O tumor maligno de coluna é considerado uma doença gravíssima que pode causar ao paciente dores fortes e incontroláveis; fraturas; lesões neurológicas, com tetra ou paraplegia, ou ainda, o óbito com a disseminação do tumor.
A formação de células anormais dentro de um determinado órgão, nervo, medula ou vértebras, que se espalham pelos tecidos e alteram as estruturas ósseas é o que caracteriza os tumores , tantos os benignos quanto os malignos .
Os tumores malignos da coluna podem se desenvolver na parte de dentro ou no entorno das vértebras, o que causa compressão nos tecidos e altera as estruturas ósseas.
Os tumores benignos da coluna se desenvolvem de forma semelhante mas com características específicas que os distinguem, seja clinica ou radiologicamente.
Os tumores malignos da coluna (e os benignos também) podem ser primários ou secundários, e a diferença está justamente no nome.
Os tumores primários são mais raros. Segundo estimativas, representam apenas 4,2% dos casos. E desse total, 6% são considerados tumores malignos da coluna.
Estima-se que os tumores secundários são, em média, 40 vezes mais frequentes do que os tumores primários, e são os mais perigosos, pois eles já acometem a coluna vertebral a partir de tumores malignos localizados em outros locais.
Os outros tipos de câncer mais comuns que geralmente acometem a coluna vertebral e suas estruturas são:
Esse grupo apresenta maior risco de desenvolver um tumor maligno na coluna .
O fato é que, embora raro, a coluna pode ser local de diversos tumores tanto benignos (que são os mais comuns e não, necessariamente, se transformam em câncer) quanto malignos (aqueles que evoluem para o câncer e colocam a vida do paciente em risco).
Embora o tumor benigno de coluna apresente um crescimento mais lento, ele pode perfeitamente comprometer a estrutura da coluna.
Já o tumor maligno de coluna apresenta um crescimento acelerado, infiltrando-se e destruindo rapidamente a estrutura óssea da coluna, e também, as outras estruturas em seu entorno – nervos, medula espinhal, dura-máter, entre outros – podendo atingir também os órgãos vizinhos.
Como já citado anteriormente, os tumores malignos de coluna podem migrar de outra parte do corpo para a coluna vertebral, e os mais frequentes são as metástases.
Essa migração pode acontecer de três maneiras:
Alguns exemplos de ocorrência no grupo de tumores malignos :
Estimativa de alguns números segundo casos diagnosticados:
A maioria dos tumores benignos de coluna não exigem tratamento cirúrgico extenso, mas em compensação os tumores malignos de coluna , por apresentarem um comportamento biológico agressivo, podem requerer grandes intervenções e tratamento imediato.
E justamente por ser agressiva e considerada uma doença grave, o tumor maligno de coluna pode exigir também um tratamento muito agressivo.
Podem requerer grandes cirurgias para a ressecção completa do tumor deixando uma margem de segurança para que o câncer não retorne, sendo necessário ainda sessões de quimioterapia e radioterapia.
Acontece que o tumor maligno de coluna se torna mais perigoso por conta da sua proximidade com as estruturas nobres do corpo humano, como por exemplo, a medula, que se for comprometida, pode levar o paciente a sequelas neurológicas graves e definitivas.
Dr. Fernando Sanchez é Médico Ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP e especialista em cirurgias e tratamentos específicos da coluna vertebral.
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