A doença degenerativa do disco é uma das maiores causadoras de dores na região da lombar.
Considerada uma consequência natural em razão do envelhecimento, a doença degenerativa do disco , até certo ponto, pode atingir todo ser humano.
O disco intervertebral é liso e hidratado quando nascemos, e conforme o passar do tempo, a estrutura do disco vai apresentando marcas e ficando ressecado, assim como a pele, que com o passar do tempo vai apresentando rugas.
Hoje existem opções de tratamento para a doença degenerativa do disco – alguns minimamente invasivos – que podem ajudar como alívio das dores.
A doença degenerativa do disco acontece porque quando a gente envelhece, os discos intervertebrais tendem a perder a flexibilidade, a elasticidade e a capacidade de absorver os choques.
O anel fibroso, que são fibras que ‘protegem’ o disco, fica mais frágil e pode ser rasgado com mais facilidade.
Paralelo a isso, o núcleo pulposo (centro gelatinoso do disco) começa a ficar menos hidratado.
A combinação de tudo isso associada a dor é o que caracteriza a doença degenerativa do disco .
A doença degenerativa do disco geralmente causa dores e é variável de pessoa para pessoa. Ela pode causar vários sintomas e dependendo de onde o disco degenerado estiver localizado pode apresentar:
Os sintomas são oriundos dos discos desgastados, que por si só pode ser uma fonte de dor. O desgaste dos discos causa o que se chama de perda da altura discal, que por consequência diminui o espaço disponível para as raízes nervosas, tornando toda a coluna lombar mais rígida, ou seja, menos flexível, resultando em dores e eventuais ‘travamentos’ ao final do dia.
Muitas pessoas ao acordarem ou depois de um trabalho em uma posição não natural, agachado, por exemplo, ao se levantar pode ficar com o tronco torto, o que nem sempre pode ser sinal de colchão ruim ou uma posição desconfortável. Isso já pode ser um indício da doença degenerativa do disco .
Entretanto, há algumas pessoas que desenvolvem a alterações degenerativas do disco , mas não apresentam sintomas ou sinais. Somente através de exames (ex: ressonância) é que se pode determinar uma hérnia discal ou alguma alteração degenerativa na coluna vertebral e canais estreitos.
Existem alguns passos para se diagnosticar uma doença degenerativa do disco . Geralmente o paciente relata as dores ao médico, que por sua vez faz alguns questionamentos para entender a situação. Perguntas sobre dormência, formigamento ou fraqueza são as mais comuns.
Depois é realizado um exame físico completo, onde o médico verifica:
Essa verificação, na maioria dos casos, envolve testar a força muscular e os reflexos, com o intuito de ter a certeza de que estão funcionando normalmente.
Além do questionário e do exame físico, uma série de exames como raios-x e ressonância magnética podem ser solicitados para ajudar no diagnóstico da doença degenerativa do disco . Esses exames são capazes de mostrar o estreitamento dos espaços entre os corpos vertebrais, que podem gerar a dor, ou a situação dos discos.
Em outras situações podem ser necessária a realização de uma tomografia computadorizada para uma melhor análise óssea e eventuais calcificações ou gás no disco.
Depois de uma completa avaliação o médico indicará a melhor forma de tratamento para a doença degenerativa do disco , lembrando que essa avaliação é feita de forma individual, variando de paciente para paciente.
Mas, no geral, para os pacientes com evidente compressão da raiz nervosa com sinais de fraqueza muscular, o mais recomendado são as terapias não-cirúrgicas conservadoras, que compreendem o uso de medicação, repouso, exercícios e fisioterapia assistida.
Caso o tratamento com a terapia não-cirúrgica conservadora não apresente resultados, pode ser indicado uma intervenção cirúrgica para tentar solucionar o problema.
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Dr. Fernando Sanchez é Médico Ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP e especialista em cirurgias e tratamentos específicos da coluna vertebral.
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