A recomendação para um paciente passar por uma cirurgia de coluna na maioria das vezes só deve acontecer quando outros métodos de tratamento, tais como o RPG, ou a acupuntura ou a fisioterapia não apresentarem resultados ou capacidade para resolver o problema.
Estima-se que algo entre 80 e 90% das pessoas que reclamam de dores nas costas e/ou problemas na coluna, podem apresentar melhora em até seis semanas somente com os tratamentos mais conservadores.
Vale destacar que atualmente, a recomendação de uma cirurgia de coluna representa aproximadamente 5% dos casos de pacientes que se queixam de dores na coluna.
Essa porcentagem, na maior parte, representa os pacientes que não conseguem responder aos tratamentos clínicos.
É importante ressaltar que a cirurgia de coluna possui indicações cirúrgicas e exigem o exame clínico do paciente para determinar qual tipo de cirurgia terá mais efeito de acordo com a queixa do paciente.
Também há de se lembrar que para se determinar a cirurgia de coluna, exige-se uma associação clínico – radiológica. Não se pode pensar em um tipo de cirurgia apenas com o exame de imagem, sendo extremamente necessário e primordial examinar clinicamente o paciente.
A maior ocorrência de indicação de cirurgia de coluna é em pacientes que sofrem com condições degenerativas na coluna, logo, a maior taxa de incidência acontece entre meia idade e os idosos, embora as pessoas acima dos 30 anos já tenham uma tendência de começar a reclamar de dores na coluna, principalmente em razão das atividades realizadas diariamente.
Isso acontece porque quando se chega à terceira idade é comum as alterações no metabolismo, o que pode resultar em patologias que algumas vezes necessitam de intervenção cirúrgica na coluna, tais como: espondilolistese ou hérnia de disco.
É importante frisar que por vezes o objetivo é apenas o de evitar piora ou deterioração do quadro clínico. Isso envolve o alinhamento correto entre as expectativas do paciente e o que está ao alcance com o tratamento cirúrgico.
Mesmo a cirurgia de coluna tendo maior incidência em pessoas de meia idade, outros fatores podem indicar um potencial candidato à cirurgia, independente de sua faixa etária. São eles:
A correlação diagnóstica deve sempre ser realizada. Além desses fatores, algumas patologias também recebem indicação para uma cirurgia de coluna de acordo com a correlação clínico-radiológica:
A Cirurgia de coluna pode ser dividida em algumas áreas, como:
Os métodos cirúrgicos principais envolvem a estabilização da parte óssea anterior (parte da frente do corpo) e/ou a posterior (parte de trás do corpo), além da proteção dos elementos neurais envolvidos – medula espinhal e raízes nervosas.
As opções de cirurgia de coluna por via anterior (pela frente) são cada vez mais comum e tem minimizado as complicações. Em alguns casos, a colocação de materiais especiais de síntese ortopédica para estabilizar a coluna pode ser necessária.
A coluna pode receber infiltrações, que devem ser realizadas no centro-cirúrgico. Nesse caso o paciente pode ter de alta no mesmo dia.
Já os pacientes que passarem por uma cirurgia para tratamento da hérnia de disco têm uma tendência de alta somente no dia seguinte ao procedimento.
Em alguns casos é preciso monitorização neurológica intraoperatória, isso significa é necessário saber a resposta dos nervos durante a cirurgia. A grande vantagem disso é que aumenta a segurança do procedimento, podendo evitar desfechos catastróficos.
Existem diferentes tipos de procedimentos que podem ser indicados para uma cirurgia de coluna:
É sempre bom lembrar que o tipo de tratamento adequado e a indicação dependem de uma avaliação de um especialista em coluna.
Dr. Fernando Sanchez é Médico Ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP e especialista em cirurgias e tratamentos específicos da coluna vertebral.
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