Especificamente sobre tumores, hoje eu vou falar sobre alguns que podem atingir a região da coluna. Eles se formam a partir do momento em que células anormais se proliferam indiscriminadamente. O agrupamento dessas células é que cria essas formações.

Os tumores que acometem a coluna podem ser tanto primários, quanto secundários. Os primeiros possuem origem na própria coluna e são mais raros. Já os segundos (também chamados de metástases) se formam por meio de neoplasias malignas presentes em outros órgãos. Estes são 40 vezes mais frequentes do que os tumores primários.

Os tumores pode ser também benignos ou malignos. Entre os benignos que afetam a coluna podemos citar: hemangiomas, osteomas osteóides, osteoblastomas e granuloma eosinofílico (EG). Já entre os malignos, temos: mieloma múltiplo, osteossarcoma, sarcoma de ewing e cordoma.

O primeiro dos sinais de tumores na coluna é a presença de dores noturnas mesmo ao repouso, e sem nenhuma relação com atividades físicas, por exemplo. Deformidades progressivas também podem ser observadas, bem como sintomas do tipo febre, fadiga, perda do apetite e perda de peso sem causa aparente.

Além disso, problemas na estrutura nervosa da coluna podem gerar déficits na força muscular e na sensibilidade em geral. Com isso, o paciente pode apresentar dificuldade até mesmo na micção e evacuação.

Pacientes que já tenham outros tipos de câncer estão no grupo de risco, e os que frequentemente geram metástase na coluna são: de mama, pulmão,  próstata, tireoide, rim e do trato gastrointestinal. Além do linfoma que também deve ser considerado.

O diagnóstico é feito por meio consulta que envolve, história médica e exame físico, além de exames laboratoriais de imagem e de medicina nuclear. Já o tratamento vai depender da região que o tumor atingir, indo de terapias hormonais, quimio e radioterapia, além de procedimentos cirúrgicos.